segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

domingo, 30 de janeiro de 2011

/Frenezzi/



Eu preciso descobrir a entrada mais fácil do teu corpo. Talvez seja a parte mais sensível. Talvez eu te faça chorar, sorrir, cantar, gozar...
Teu pescoço, teu mamilo, tuas cochas, tua cintura mal formada. Seria meu sorriso, um abrigo incerto.
Em uma lambida, minha língua colhe teu suor, teu desejo, tua saliva.
Teus dedos, minhas unhas... suspiros engalfinhados em uma só melodia!
Vontade, mordidas, apertos, vai-e-vens não bastam para a nossa canção ser gostosa. Precisamos de mais notas.
Afinação talvez...
Faz-se de saudade e um sentimento absurdo minha emoção e palpitação pelo teu cheiro e por ti, aqui entre lençóis quietos.
Toda essa falta, vibra mim só um pênis ereto falso, sem sentimentos...

É o frenezzi pela inexistência do teu canto!

/Minhas páginas/

Eu tenho algumas coisas espalhadas pela net:

http: //recantodasletras.uol.com.br/autores/llyla


http: //www.fotolog.com.br/basteth_ly


http: //www.facebook.com/profile.php?id=1661704575


http: //www.twitter.com/basteth_ly

/Da chuva/

Tá chovendo. Tá caindo.
um sorriso, um beijo, um caminho, a saudade.
Depois se esvai pela rua, molha cidades inteiras, abre estradas , derruba morros.
Desmorona esperanças...
E acaba em um rio solitário, agregando dor e solidão.
O rio fica lá, até secar...
Mas a chuva demora a cessar, e a dor também!
=/

/R/

Tu estramboto, et ego cupidae!

sábado, 29 de janeiro de 2011

/GRITAOCORPO/


Somos o coletivo GRITAOCORPO, selecionados para a exposição de retratos do 3ºSalão Universitário do Sesc.

Nossa exposição teve início no dia 2 de Dezembro ficando até o dia 30 de Janeiro. (ÚLTIMO DIA AMANHÃ). Quem não teve chance de apreciar nosso trabalho, ainda dá tempo de ir.

A exposição está no Sesc Boulevard , em frente a estação das docas, do lado da alfândega!


Agradeço especialmente:

A todos que foram ver, ainda na vernissage ou durante esse tempo todo em exposição.

Aos que nos ajudaram com a grana para revelação e plotagem das fotografias.

Aos que deram força para nós fazermos o trabalho.

E a minha equipe. Meus grandes amigos e companheiros de trabalho Filipe Almeida e Maruzo Costa.


Bom, o trabalho partiu da ideia de todo um discurso presente à frente da sociedade, em que não é o mesmo quando se está entre quatro paredes. É como se uma essência viesse à tona os desejos e sentimentos, transpassando para a pele. Somos animais, buscando o prazer e procriar nossa espécie.
GRITAOCORPO possui o ambisentido de: 1- O CORPO que grita AO seu próprio corpo, pois necessita do ato do sexo; 2- O GRITO para o CORPO chamado sociedade e que esta, ainda insiste em esconder e pre-conceituar sobre o ato sexual; 3- O GRITO DO CORPO PARA O OUTRO CORPO A QUAL INTERAGE.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

/Meu Muiraquitã/


Ofereci como presente, meu Muiraquitã a um jovem guerreiro de olhos transparentes e um semblante de ouro, de lá de Santa Catarina. O rapaz, é forte e rápido como uma águia. Consquistou-me pelo seu sorriso tímido e pouca fala. Amou-me em palavras sussurradas apressadas ao meu ouvido.
Na tradição, as guerreiras da região do rio Nhamundá ofertavam aos guerreiros com os quais se acasalavam, uma vez por ano, durante a festa dedicada à lua e à meia-noite, elas mergulhavam nos rios e traziam nas mãos um barro verde, ao qual davam formas variadas: de sapo, tartaruga e outros animais, e presenteavam seus amados.
Retirado ainda mole do fundo do rio e moldado pelas mulheres, o barro endurecia ao contato com o ambiente. Os objetos eram, então, enfiados em tranças de cabelos das mulheres, e usados como amuleto pelos guerreiros. Até hoje, o Muiraquitã é considerado objeto sagrado, símbolo de fertilidade. Acredita-se que traz felicidade, sorte e também cura a quase todas as doenças a quem o possui.

O guerreiro terá consigo meu carinho até o fim de sua vida!

S2

/Fome/

Foi em uma tarde, como esta, chuvosa em que meu corpo deleitava-se em fogo sedento por tua carne. Te devorei, por suspiros e odores da tua pele. (E eu sei cada cheiro teu).
Te comi à seco neste dia frio e salgado. Galguei teu sexo em meu corpo erecto, vazio pra ti.
Lambi ferozmente tuas extremidades e caminhos profundos. Provei de teu sangue e tua pureza.
Mordi, mastiguei e gozei em tua carniça.
Agora sim, te tenho comigo, em mim, para mim. Por completo!
Sem escrúpulos e educação te comi com as mãos, de pé, deitado. Sujei a parede, a sala, meu rosto, minha dignidade, minha paz...

É que a digestão nunca será completa, dentro de mim!

/Saiu sem pagar./

De ti, a barba. O meu juízo.
Veio, me beijou, usou e partiu.
Esfregou o desejo em meu rosto. Mostrei-lhe um caminho para lambuzar minhas curvas. Soubeste destruir perfeitamente minhas forças. Empreguinei em ti meu cheiro... meu demônio. Marquei território nesse coração frio, nesse corpo maldito, cheio de marcas e desejos delas... (as lobas).
Matei sua sede, mas não acabaste com minha fome.
Experimentei,
tu gozaste
nos viciamos...
Tracejou a saliva nas profundezas da minha carne. Chupou todo o líquido azedo entre minha vagina sorridente. Entrou em mim, como águia em caverna. Passeou em alguns poucos compartimentos em meu interior. Saboreou quase todo meu cardápio. Fechou a conta e sumiu sem pagar. Nem sequer um último adeus!
Teimo que fui apenas teu esconderijo ou teu escudo. Ou quem sabe, me amaste de verdade!

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

/Se depender de mim.../

Agora eu resolvi ser insistente. Lutar, enfrentar o não e tentar reverter a um sim, debater com o concreto e dar minha cara à tapa.
Vou espernear, gritar, correr...
Lutar...lutar...
Vou atrás do que eu quero, de quem eu quero!
Beijo, to indo...



"Não vim até aqui pra desistir agora
entendo você se você quiser ir embora
não vai ser a primeira vez
nas últimas 24 horas
mas eu não vim até aqui pra desistir agora

minhas raízes estão no ar
minha casa é qualquer lugar
se depender de mim eu vou até o fim
voando sem instrumentos
ao sabor do vento
se depender de mim eu vou até o fim

não vim até aqui pra desistir agora
entendo você se você quiser ir embora
não vai ser a primeira vez
em menos de 24 horas
mas eu não vim até aqui pra desistir agora

a ilha não se curva noite a dentro vida afora
toda a vida, o dia inteiro
não seria exagero
se depender de mim eu vou até o fim

cada célula, todo fio de cabelo
falando assim parece exagero
mas se depender de mim
eu vou até o fim


não vim até aqui pra desistir agora
não vim até aqui pra desistir"
Até o fim.
Engenheiros do Havaí


/BADÉ, André. Dos versos livres/

O André foi um cara que eu corri atrás da amizade, literalmente!
Pelas areias do Murubira, em umas férias quase sem destino mas com perspectivas de alegria.
Era um daqueles dias bem quentes de Mosqueiro, que desejavámos matar a sede com a praia, caipirinha, amigos e qualquer conversa pra sorrir...
Foi então que tropeçamos um no outro.
E aí, foi só o começo de toda uma cumplicidade.
E esse moleque me surpreende bastante... Tem uns versos mais do que sinceros que me fazem perceber quão tamanho é sua sensibilidade poética.
Me presenteou com um deles, ontem!



http://badedosversoslivres.blogspot.com/2011/01/seja-lyla.html


Obrigada, Andresito!

/Égua muleque,tu é doido?!/







-C-A-R-A-L-H-O, V-Ã-O-S-E-F-U-D-E-R!! Viajar é muito bom... Conhecer lugares, pessoas novas e saber agir diante de situações corriqueiras ou críticas.


Fui ao Rio de Janeiro, apresentar meus contos na 7ª Bienal da Une, e participar do Coneb (Congresso de entidade base) - junto com o coletivo Vamos à luta, em uma discussão política sobre a educação e formas de mudar a mesma no país.


Tivemos alguns tantos problemas até chegarmos lá. Com alguns muitos pregos na estrada, alguns muitos golpes nos restaurantes hahaiuheiuahiuaheiuha ...uma viagem que levaria 2 dias e meio, chegamos em QUATRO DIAS... ¬¬


Chegados ao nosso destino, ficamos em uma alojamento exclusivo do Vamos à luta, na UNI RIO situado no bairro da Urca, zona sul do Rj.


Enquanto todos foram pra zona norte (fundão) Ufrj, eu andeipracaralho no aterro do flamengo com uma mala cheia de garrafas de vinho vazias, referente ao meu trabalho para a bienal, e não encontrei ninguém pra me ajudar... Então tive que me virar e dar um jeito de chegar até a Ufrj... Afinal, quem tem boca ... e eu tenho uma boca enooooorme! hahahahh


Fui bater lá no Fundão...me credenciei e encontrei meu pessoal.


Lá, participamos da sala de discussão do Pro uni, e o Vamos à luta fez muito barulho com os gritos de guerra.


Andarilhei muuuuuuuito com o Beck Nard pelo centro, indo até o comercio Saara. Depois Biblioteca Nacional, Copacabana...


Conheci a Lapa, Bota fogo,Copacabana, Pedra do Sal, andei de metrô, meperdi-meachei, fiz umas tantas amizades, me apaixonei, se apaixonaram hahah...


Genteeee, encontrei Cerpa a R$ 2,79 acreditem!!! Cantina das trevas 800ml a 3 e pouco, sendo que em Belém temos ela mesma de 1l e meio a 4 e pouco...=OOOO Mas, não podíamos esquecer nossa raiz, compramos e arrasamos bebendo em Copacabana, eu , Ada e Emilly... Temetecãraleo! Fomos chamadas do Bonde do vinho, em pleno calçadão... uahiuahiuhiuahiueh


E um carioca , ainda fez o comentário, de que Cerpa é a melhor cerveja. Certamente queria nos agradar!!!! hahahahahh


Noites na praia vermelha de luau e algumas ligas tortas e retas... huaiuheiuaehiuaeh


A volta foi de mais histórias. Cada parada um coisa nova. Gente porre-estragado-ferido. Até gente foi esquecida. Pneu furado. Ar condicionado fudido. Gente que passou no vestibular.


A galera já não se suportava mais no bonde.


Mas chegamos todos bem. Inteiros, ou grande parte do nosso todo! hahahha








domingo, 23 de janeiro de 2011

/Áin/

"O meu amor, tem um jeito manso que é só seu
de me beijar a boca...
me deixar em brasa...!"

Na voz do Chico essa música me inspira os pulmões!

Ai, ái, ai!

sábado, 22 de janeiro de 2011

/Ah/


De tanto eu dá atenção, a saudade enrolou meu corpo e minha mente.

Sem me ouvir ou falar dilatou minhas veias, e coagulou meu sangue.

Castiga, tortura e prende.

Agora, não quer partir de mim.

Ela sufoca pra matar!

=/

Filhadaputa!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

/Obrigada!/

Pelo teu sorriso, que iluminou meus dias,
Teu desejo, fez meu sangue ferver,
teu abraço que me protegeu do mundo,
tua voz alagou minha horta de sentimentos,
E por ter te amado sem saber, em meus últimos dias.
E algum dia, ao lembrar de mim, que lembres como eu sendo teu último cigarro na carteira, guardado pra nunca ser usado,junto com a tua fiel companheira,
A solidão!
Beijos e eternos abraços ...
Do teu vício!

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

/Quem é?/


Todo mundo tem um amor, que nao ousa dizer o nome!
Ah, cabelo!

/De ti/

Olha, eu nunca faço isso, mas farei por ti...
Por que?
Nem eu sei!
De certeza, te carregarei em minhas mãos. Meus braços levarão teu desejo. Teu sorriso levarei nos bolsos.Teu retrato guardarei em meus sonhos. De ti, não quero nada além dessas lembranças. Pois vivi em um mundo teu que me permitiu a magia de amar, o gosto de viver e a sabedoria do querer...
Enfim, pelo encanto por tê-lo em mim e na minha solidão. Resolvi não te apagar de mim. Não exumar tua imagem da minha vida e do meu passado sem ação.
E não te peço nada além , de ouvir uma última canção ao teu lado...

domingo, 9 de janeiro de 2011

/Toma conta pra mim?/




Olha, eu vou alí rapidinho. Benhalí, na outra ponta do país, mas voltarei já. E deixarei aqui nessa caixinha, todos os meus desejos, minhas paixões, meus sonhos e sorrisos. Mas preste bem atenção... Todo o meu tesouro está aí.


Podes reparar pra mim, enquanto eu não volto?

Tenho dito!/

Haverá mais de mim, nos outros do que em mim mesma.

Desejo de domingo/

Dois cálices alí adiante, já vazios, sobre a escrivaninha. O vinho é seco. Sorrisos negros. Pensamentos vermelhos na cama branca.Velas prontas pra serem acesas no fogueira dos lençóis.
Dois corpos, seguros e decididos.
Um leve barulho... uma leve tensão, nenhuma dor, nenhuma ilusão. As juras... juras empregando verbos como: querer, gostar, desejar. E mais algum outro verbo que não sabíamos conjugar.
Era um domingo cinza, de poucas perspectivas de estímulo e vigorosidade do sol, mas ainda renovava em nós, a vontade de possessão e degustação enquanto temos um ao outro.
Era certo,não tínhamos mais fôlego pra sussurrar o quanto ansiávamos beijos , abraços e roçar de corpos.
E a chuva lá fora, que mandava um dia de carícias e quentura bandida, e que ansiávamos muito mais por um incêndio que pudesse acabar de vez com a nossa raça para ecoar na eternidade, nossa tal felicidade.
Mas já era tarde...
És meu, menos do que sou tua. Em um tempo, ainda não terminado.
Findou a água do céu, o domingo acabou e eu acordei!

sábado, 8 de janeiro de 2011

Veio de repente/

Deitou...
Inundou o lençol de suor e um desejo calado.
Não falava, não explicava.... Esfregava-me suas mãos e seus sorrisos.
Me apertava, me lambia, me beijava, mordia e gemia.
Senti em mim o desejo.
Mas eu nada podia fazer , se o teu desejo não me fez viver.

Fato/

A galera só lembra de mim pra ser a escrava!
¬¬

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Vestibular/




Neste exato dia , 7 de janeiro de 2009, dois anos atras , eu estava assim óh...

heheh

Foi o meu dia... e que dia!

Nhon/


O Thiago tentando me matar. E o Denys estragado peeeeeeeso!
Só no campari. "Olha bicho!"
hahaha

Esse cabôclo hard banger sabe o quanto que eu gosto dele. E mesmo que ele vá lá pro outro lado do mundo, ou vá alí mesmo na praça da república ou qualquer rebimboca dessas por aí, eu sempre vou te abraçar e te apertar muiiito. Porque mesmo que tu estejas bem ryyyyco em qualquer lugar nesse mundo, que nunca esqueças de mim.

Estarei torcendo por ti , por onde andares, viu carequinha?!


Essas coisas/


Sou a pessoa mais destrambelhada que eu conheço...
Tropeço a cada esquina em qualquer coisa. Seja em um sorriso, uma pedra ou em uma lágrima. E nem todo tropeço há uma queda. Outro dia mesmo, me dei conta dessas topadas da vida... Deixam até marcas, mas sem nenhuma dor.
Essas marcas gostosas e importantes da vida, se escondem nos cantos das salas, nas vigas das escadarias ou às vezes estão no meio das praças, em uma mesa de bar, em rodas de carimbó, no meio da rua pra todo mundo tropeçar...Sei lá, em qualquer lugar. Basta prestar um pouco mais de atenção!
Mas nem todo mundo se dá conta da sensação de se deparar com essas coisas, tropeçar e cair com a mais pura sensação de felicidade.
É que a gente nunca sabe explicar, que coisas são essas. Mas tenho me dado por contente por cada um desses hematomas em mim.
No retrato: Rose, eu , Maruzo, Adriano, Larissa e Andresito.
Marina tirando o retrato.
[São todos, roxos do meu coração!]

Programação/

"Eu aqui brigando com o mundo e vocês aí fazendo palhaçada" espetáculo teatral de rua da Entreatos Companhia de Arte. "

Domingo dia 09/01 às 11h no Anfiteatro da praça da Republica

Da minha professora, para a mesma/

Salier...

Receita de ano novo

Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)



Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.



Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.


(Carlos Drummond de Andrade)

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Aí de cima/

Domina pacit me!

Put keep are you/

"You want over and above."
You are more i cold.

But i again you want!

You want at me!

Sobreviventes/


Nós, que penamos fazendo fogo pro miojo do dia 31!

hahah
No retrato: André, Maruzo, eu, Glayce.
Mia mirou o retrato.

Umas mudanças , aqui/

Pra eu me apaixonar mais , pela escrita!
=DD

Oi quinta feira?


O Mundo aos meus pés - Los Hermanos
"Nada parece tão só quando estás aqui
pra me dar seu amor

Quando estás aqui pra me dar seu desejo
Meu bem você traz o mundo aos meus pés,
mundo aos meus pés
És a rosa que brilha no sol
És estrela de luz sobre o ar
És o amor de mais pura emoção
És verdade entre o céu e o mar
E o mar não há de ir...

Embora pareça que estou apenas
contando histórias de amor
Eu já não sabia mais como dizer
que eu te quero tanto.
Brilhas como o sol...

És a rosa que brilha no sol
Ès o perfume de rosa na mão
És a cura mais forte pra dor

És certeza entre o sim e o não
E o não amar você é,
Loucura. "



Eu acordei com essa música na cabeça hoje...
Ela é tão linda, e me toca de tal forma.
E mesmo que eu pareça uma ogra em sentimentos ou ações mal acabadas, sei lá, é que eu não sou romântica nem gosto desse nhém nhem nhém de casaisinhos bestas e apaixonados. Mas é que aqui dentro de mim, mora um pássaro que quer voar a qualquer custo por aí. Ele quer se aventurar e arriscar as mais diversas experiências de amor.
Ah, não me chamem de utópica por isso...
Chico Chavier tem um texto lindo de título Tudo é amor segue aí:

Vida - É o Amor existencial.
Razão - É o Amor que pondera.
Estudo - É o Amor que analisa.
Ciência - É o Amor que investiga.
Filosofia - É o Amor que pensa.
Religião - É o Amor que busca Deus.
Verdade - É o Amor que se eterniza.
Ideal - É o Amor que se eleva.
Fé - É o Amor que se transcende.
Esperança - É o Amor que sonha.
Caridade - É o Amor que auxilia.
Fraternidade - É o Amor que se expande.
Sacrifício - É o Amor que se esforça.
Renúncia - É o Amor que se depura.
Simpatia - É o Amor que sorri.
Altruísmo - É o Amor que se engrandece.
Trabalho - É o Amor que constrói.
Indiferença - É o Amor que se esconde.
Desespero - É o Amor que se desgoverna.
Paixão - É o Amor que se desequilibra.
Ciúme - É o Amor que se desvaira.
Egoísmo - É o Amor que se animaliza.
Orgulho - É o Amor que enlouquece.
Sensualismo - É o Amor que se envenena.
Vaidade - É o Amor que se embriaga.
Finalmente, o ódio, que julgas ser a antítese do Amor,
não é senão o próprio Amor que adoeceu gravemente.
Eaí eu me recordei das aulas de literatura, em que meu professor nos fazia flutuar com as discurssões sobre ser humano, essência, amor...
Lembrei de Schopenhauer, quediz que todo ser humano tem como meta o amor. E diz que não nos devemos deixar levar pelo estado de desespero e obsessão quando o amor fracassa. Porque as dores são eternas...
E Nietzsche diz que só com esses fracassos e derrotas é que aprenderemos de fato a viver, pois todo o sofrimento só é válido se soubermos reverter à experiências e ao amor pela vida!

Por tanto,tudo o que se faz há de se ter o mínimo de amor para executar.

Post scriptum: Nada de mensagem auto-ajuda... é só uma lembrança!!!

=DD

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

É brega mas é poesia!/


"Eu vou roubar,
eu vou roubar,
eu vou roubar, meu bem,
o seu coração.


Eu quero logo ser julgado
e em seguida condenado
a ficar preso no teu coração.
Pois minha felicidade
é ficar atrás das grades,
sem direito e sem perdão.
E no teu corpo de donzela,
que vai ser a minha cela,
eu jamais irei pedir paixão.
Não quero a chaveda cadeia,
preciso é do amor,
eu não quero a liberdade, não.



Meu amor,
minha paixão.
Meu amor,
meu coração.
Meu amor,
minha prisão.
Meu amor,
eu sou ladrão. "
Vanderley Andrade- Melô do ladrão.
Fazia muito tempo que eu não ouvia essa pérola. Daí,hoje vinha um tiozinho no onibus, meio porre e feliz cantando essa música. E tipo, ele cantou toda a letra. Ducaraleooooo!!!
Ai ai ai ai...
hahahah

Veropa/







A gente invade mesmo. E deixa nossa alegria assim... por aí!


Essa gente arrasa! hahaha

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Pronunciamento/

Ah, meu ano já começou bom, com uma notícia recebida ainda ano passado... Tive um trabalho aprovado na 7º bienal da Une, que será do dia 18 ao dia 23 de janeiro na capital fluminense. E foi um conto erótico meu, na categoria literatura. Olha que legal! E eu nem dava valor no próximo. Daí esses dias tenho me esforçado bastante pra tentar ir a este evento. Tenho feito pedágios rifas, ido a universidade pedir ajuda de custo.
A Bienal, que completa 12 anos de experimentação e valorização da identidade nacional, traz desta vez o tema “Brasil no estandarte, o samba é meu combate”.
O conto que foi aprovado chama-se Hora da agonia, que eu já publiquei aqui.
Mas segue aí, afinal ele merece:


Era todo dia ao meio dia em ponto, que o amor nascia. E morria precisamente às quatorze horas e cinco minutos ( estourando ). Bem no meio daquele sol filho da puta, capaz de desintegrar qualquer ser vivo...
O amor nascia entre lençóis e panelas, entre poeira e comida com hora marcada. Almoçávamos um ao outro.
Era o único tempo que nos era cedido. Trabalhávamos feito loucos. Com uma única hora livre sendo a do almoço, a qual não podíamos ultrapassar.
Eu saia do Hilton hotel, atravessava a Presidente Vargas em direção a Ó de Almeida.Ele saía no mesmo ritmo do tribunal de justiça. E quase sempre nos encontrávamos no canto da Assis de Vasconcelos para descermos juntos até o nosso 'restaurante sacralizado'.
O lugar, era um desses casarões antigos e abandonados pelo governo do estado e sem qualquer previsão de recuperação ( pra nossa sorte ).
O 'meu cozinheiro', era quem chegava primeiro, pois eu sempre me atrasava para sair do hotel. Às vezes, eu precisava prestar conta dos hospedes da manhã e tinha que ser antes do almoço...
Ele, como bom advogado criminalista, (que parecia ser) era mais eficiente e nunca se atrasava , bem assim como bom homem faminto.
Assim que eu chegava, ele já estava de pau duro, pronto pra me devorar e revigorar minhas forças de mulher e gerente de hotel.
Cozido! Era o almoço daquela hora de agonia.
Deleitávamos entre caldos, entre pernas, salivas e batatas.Mastigávamos ferozmente os nervos entre nós. O chuchu, a abóbora e o repolho daquele molho ardente de pimenta paraense era o que nos fazia delirar naquele almoço.
Sempre terminávamos sem lenços para limpar nossos lábios ensebados. E aquele dia, não foi diferente.
Nos perdíamos e nos encontrávamos...
Mas no bom do gozo e quando a felicidade suprema nos tinha chicoteado, nosso tempo acabava.
Já dava a hora e o 'intervalo do almoço' acabara!
Saiam os dois satisfeitos, aguardando o almoço do próximo dia.


Da vida dele eu tão pouco sabia. Ele, da minha, nem se atrevia...


=]

Unidades proporcionais/

"Quanto maior é o tempo da distância, maior é desejo de se ter por perto."
Mas não se iluda amor, não se iluda comigo por perto. E por favor, não jogue fora nossas lembranças...
Que seja eterno enquanto dure.
Que dure!

domingo, 2 de janeiro de 2011

Viva sociedade alternativa!/


Camping, praia, amigos gostosos, bebida e muito sorriso nos rostos, compartilhando bem estar pra o ano ímpar que entra com muitos desejos de melhoria em cada um de nós.
Foi Cotijuba o palco dessa transição, e com a mesma galerinha de sempre... e mais alguns que nos aceitaram como companhia (Ryyyyycos, todos.)

Viva à nossa sociedade alternativa, underground e guerreira por estarmos mais um ano juntos, e comemorando a entrada deste. Que a nossa amizade se fortaleça muito mais neste 2011.
Na foto, uma parte da galera que eu sorri muito neste dia 31, e solucei pouco ao redor da fogueira...

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