domingo, 29 de abril de 2012

Antes que tudo se acabe.




Antes que escrevam qualquer merda no meu epitáfio, e que esqueçam a mulher malina que eu sou e todos os meus passos desengonçados e atrapalhados ,
peço orgasmos... os melhores.  E o teu leite, uma única vez.
Não quero muito. Na verdade, não quero nada a mais.

Mas saiba que antes que meus traços se emudeçam 
e que minhas cores se destilem em um copo de cerveja 

Me farei voz, me farei noite, me farei música, 
E mancharei um milhão de almas com meus beijos. 

Ah, me farei Tua, também.
mas no fim , quem sabe, serei somente minha.
Aí, tudo fará sentido.

Quero me perder ontem. 
Me embriagar de sonhos hoje
E me encontrar, amanhã!


(Retrato : Raimundo Sodré)

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Pra me deixar extremamente puta da vida!

... Basta marcar um horário comigo e chegar 30' / 40'/ 60' minutos depois.

É que eu não consigo me acostumar com a falta de compromisso e responsabilidade que alimenta a mente de algumas pessoas daqui de Belém. Marcam certa hora, mas têm costume de chegar, no mínimo, depois de 30 minutos. (Tudo bem, uma vez ou outra. A gente nunca sabe os imprevistos.) Mas acontece que isso já virou costume. As pessoas chegam mais tarde em eventos , contando com o atraso. Porra! 
Mas comigo, eu não admito esses atrasos. Eu moro no "inferno" e chego o mais cedo possível pra resolver qualquer coisa no centro de Belém, pois sempre conto com os acidentes, trânsito, a espera do bonde. Por isso chego no horário.
Agora, qual a dificuldade do bucéfalo,energúmeno,ameba se atrasar e pelo menos mandar uma mensagem avisando do feito? PORRA, eu não respeito gente assim... E agora tomarei a postura de não esperar mais que 30 minutos. 


P.S. Eu não tô cagada! 

Pode ser um sorriso infante, qualquer.



"Hierophant"

domingo, 22 de abril de 2012

Coisa que ninguém sabe.

Talvez tudo poderia ter sido diferente! 
Mas como saber?




Post scriptum: A gente nunca vai saber...

sábado, 21 de abril de 2012

Um poema pras dores.

SOLIDÃO

Desesperança das desesperanças...
Última e triste luz de uma alma em treva...
— A vida é um sonho vão que a vida leva
Cheio de dores tristemente mansas.

— É mais belo o fulgor do céu que neva
Que os esplendores fortes das bonanças
Mais humano é o desejo que nos ceva
Que as gargalhadas claras das crianças.

Eu sigo o meu caminho incompreendido
Sem crença e sem amor, como um perdido
Na certeza cruel que nada importa.

Às vezes vem cantando um passarinho
Mas passa. E eu vou seguindo o meu caminho
Na tristeza sem fim de uma alma morta.
Sábio Vinícius.

Nos dias normais.


Todo dia de manhã ao meu lado, um carinho leve que me faz surtar.  Que me deixa azul . Me arranca um odor efêmero e doces gemidos que me fazem dançar.  Sou conduzida pela boca que não pára de salivar e sussurrar palavras fumegantes e que se esvaem  desesperadas por navegarem na corrente sanguínea. 
Aquela língua que me lixa, abusa, me invade a pele e suga meus sorrisos. Lambe, cospe, vibra, boleia, cerca a minha vulva e minha loucura.

Todo dia de manhã... Corpos grudados, quentes em furta-cores, quase em explosão de sentimentos e que bailam num mar sem pudores. Carnes embriagadas e perdidas, quase mortas. Carcaças preenchidas do fogo proibido e lambuzadas pelo gozo divino. 

A dança que conduzia não tinha regras, ora sacudíamos num ritmo lento e apertado, ora frenético e solto, ora conturbado e masoquista, mas sempre em um balanceado livre e sadio.
Ele me acorda com os dedos passeando pela nuca e descendo pela costa, rodeando meus os seios - como que perdido - até me despertar com a mão acariciando o ventre e ninando minha boceta. O cacete, esperto, pronto pra me inspirar massageia-me a bunda. Amacia-me a carne aflorando os nervos, ainda sobre a calcinha de renda. Acaricia a virilha buscando minha vivacidade. Submerge os dedos calmos e depara-se com o clitóris acordado. Eriça-me a pele fina dos lábios grossos, quando espaça os dedos entre todas as dobras da vagina que baba e bamboleia os quadris me esfregando um convite pra virar de costas e ele me acertar o pau, de quatro no chão. 


Eis que reconheço minha carne e meu coração, quando afunda-se com a vara por completo em mim.  Sinto-lhe o talo do caralho provocando meu útero, tal qual um animal faminto... suplicava por comida. É quando percebo meu poder e minha essência destilando do corpo. Meu odor alastra-se no quarto transportando vida e raiz.
Ouço uma voz mansa que me acalenta, naquele entra e sai molhado. Espalmava as mãos na anca trêmula, o sangue espalhava-se entre nós como ácido fugidio e esgarçava a felicidade. Labaredas de fogo caiam sobre o quarto em silêncio, e nos inquietavam até o esgotamento!

Todo dia de manhã... Ele e eu renascíamos das cinzas, tínhamos o céu de testemunha, pois dançávamos a dança que o diabo pedia.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Saudade.

Falta paz,
                                 falta mar,
falta cor,   falta muito
               falta gente, pra ela.

Pra mim,                                 ela me faz falta!

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Declaro.

Eu não sei pôr títulos nos meus textos. É um mais ridículo que o outro.

Pronto falei!

Reivindico.

... minha vida social de volta, que está desolada e praticamente no zero. - Digo em relação aos meus amigos, que não os tenho visto pelo motivo das minhas obrigações da faculdade.
Sabe como é né?! Último ano, trabalhos, tcc, estágio, trampo... E eu sempre acho que não vou dar conta. Mas  parece que esse ano irei me formar, mesmo.
Olhaaaa, os livros não me aguentam por muito tempo, nem eu a eles. Tenho andado 'avoada', distraída, amarga e muito pessimista. Meu humor tá piorando a cada dia. Sem falar na minha DESORGANIZAÇÃO absurda., que insisto em alimentar, por não saber mata-la! =/
(Mas estou ciente que este esforço todo, tem haver com uma das prioridades da minha vida.) 

É que no final de tudo, eu só quero ser feliz!


=/

sábado, 14 de abril de 2012

Lembranças que nunca se vão.



Esses dias me provocarão grandes angústias por muito tempo ainda. O coração voltará a apertar... É que amanhã completam dois anos que a minha querida Amanda, nos deixou daqui, da terra. Em Vigia, vai uma missa e homenagens pra ela , e que eu sinto muito, porque infelizmente não poderei ir, por conta dos meus inúmeros trabalhos da faculdade.  
Caramba! O tempo tá passando, mas a dor por lembrar dela e deste dia, ainda trás o sofrimento da perda e a vontade brutal de querer voltar atrás e  pedir mais tempo ao lado dela...E ainda não consigo escrever sobre ela, sem deixar cair lágrimas, gotas de lembranças que inundam os dias. É que do peito, a saudade transborda. No pensamento, todos aqueles nossos momentos, juntas.
Um consolo? Talvez, pelos nossos dias terem sido os mais cheios de risos e amor. 

Ai Amanda! Esse é o último ano da nossa turma da uepa, e sempre penso o quanto estarias curtindo esse momento e nervosa pelo teu sonho estar sendo concretizado. O quanto estaríamos compartilhando as reclamações e os comentários do tcc, as expectativas pra formatura, a festa... O quanto já teríamos sorrido e chorado , sempre juntas... e tu, estudando em Belém, como era a tua intenção. Seriamos da mesma sala, de certo.
Mas o fato é que estarás conosco em nossos corações, pra sempre! Definitivamente, não há outro lugar pra ti, a não ser perto da gente, em nossos corações.

Um grande beijo minha flor rosa!

Post scriptum: no retrato, os dois outros seres encantados do jardim, os meus queridos (irmãos) Aldo e Aldy com a Amanda.

" Só tinha de ser com você."





"É, você que é feito de azul,
Me deixa morar nesse azul,
Me deixa encontrar minha paz..."



sexta-feira, 13 de abril de 2012

Hoje é dia do beijo?

Então cadê o meu?

¬¬'

Não tem nada a se reclamar...

Sexta-feira 13. Pessoas prontas pra virarem cavalo do vingador. Festas, cagadas, cachaça e eu aqui, presa...  ¬¬' fazendo um artigo, depois terminar meu projeto de tcc e planos de aula. Tudo isso, tem que tá pronto  pra segunda-feira.
=/

Fail.

Minha nova paixão.

"O bom é que não sou refém de homem. Sou refém do sexo, mas não de homem. Me arranjo muito bem sozinha. Sei como me dar orgasmos deslumbrantes."
Olga Savary.

Conheci os poemas desta paraense essa semana, quando eu apresentava um plano de aula à minha professora, e havia uma convidada na sala, e depois que  terminou a apresentação a mulher me parabenizou pela aula e tal e perguntou sobre o meu tcc, aí eu disse que seria sobre a literatura erótica como estímulo à leitura no ensino médio, em seguida ela me perguntou se eu conhecia uma escritora chamada Olga Savary e ainda disse que tinha um livro dela na biblioteca da uepa. Na mesma hora , fui buscar coisas dela... Passei a tarde namorando uma obra que foram reunidos 12 livros dela chamado Repertório selvagem.
Genteeeee, me apaixonei pelos textos, sobretudo pela poesia...




Acomodação do desejo 




Dos que se amam na cama rente às nuvens, 
nestes jardins ferozes, vê-se que amanhecem. 
Nela, anca e espáduas eram como água. 
Nele, tudo semelhante à terra. Seus corpos: 
êxtase e terror dos deuses. 
Que o comova o silêncio de seu corpo morno, 
o fragor mudo do seu corpo desabado. 
E que ela se abra como se abre uma urna 
que se abre não revelando o conteúdo. 


II 

Deito-me como quem é livre à beira dos abismos 
e estou perto do meu desejo. 

Depois do silêncio úmido dos lugares de pedra, 
dos lugares de água, dos regatos perdidos, 
lá onde morremos de um vago êxtase, 
de uma requintada barbárie estávamos morrendo, 
lá onde meus pés estavam na água 
e meu coração sob meus pés, 
se seguisses minhas pegadas 
e ao êxtase me seguisses 
até morrermos, uma tal morte 
seria digna de ser morrida. 

Então morramos dessa breve morte lenta, 
cadenciada, rude, dessa morte lúdica. 


Olga Savary Belém - PA (1933)









Achei uma entrevista aqui com ela, maravilhosa!



http://revistamarieclaire.globo.com/Revista/Common/0,,EMI162428-17642,00-OLGA+SAVARY+A+POETA+DO+EROTISMO.html

Obsessão.

Já tive maiores hábitos, melhores vícios, piores dores e milhares de amores, um desespero e a ti.

Hoje? Nem sei quem sou ou por onde me escondo. Caminhei e perdi por aí, sem sol, sem mar, com dor.
Esqueci de mim, sem você aqui!

Me perdi no agouro do anum.
Adormeci com coaxar dos sapos.
Sucumbi no assobio da cigarra. 
Te esperei e me afoguei com tua imagem em minha cabeça.

Foste meu pior amor!



(Mas se pior assim, seria amor?)






Arg.

Faltam beijos doces ou a minha boca que é amarga?

domingo, 8 de abril de 2012

(...)

Tenho andado mais ausente de mim do que propriamente deste blog. Mas eu só preciso de uma introdução a algum modo de organização , aí tudo voltará ao normal.

=S

sábado, 7 de abril de 2012

Pra ser feliz, o veropa basta.

Add caption


Sexta-feira de sorrisos infinitos.
Da esquerda pra direita : eu , Maíra, Débora e Marina.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Substancial. (Poesia)


Me suga a alma. 
Me espreme e me estremece na parede. 
Me invade a calcinha e viola meus pensamentos.
 Devora minha dor e as lembranças.

Caminha sobre mim, navega em meus rios quentes. Me toca, me ilumina, me enlouquece.

Meu vício.

Tem o dom de purificar meu sangue e minha lucidez.
Só ele...
Só ele me faz chorar ao gozar. Só ele me machuca o anus e me faz sorrir...
Me usa, me descasca, me masturba, me faz cafuné, me faz dormir.

Entra, sai . Some de mim.
Foge. Se esconde. 
Não se despede. Me desespera.
Me descansa a carne.

Me faz morrer!

FicaDica.



Saiu o 1º ep da coletânea pelos 15 aninhos da banda Los Hermanos. O projeto inclui regravações de algumas músicas do LH, com vários artistas  novos do mercado, porém todos muito competentes. Genteee, tá lindinho. E mais fofo ainda com algumas ilustrações que acompanham o ep. 

Um luxo. =] E o mais bacana é que está havendo disponibilidade no site, pra baixar.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Alguém pra me salvar?

Desejo: uma passagem pra lua, sem volta.

Exatamente o que nos move.

‎"As palavras me antecedem e ultrapassam, elas me
tentam e me modificam, e se não tomo cuidado será tarde demais:
as coisas serão ditas sem eu as ter dito." 


C. Lispector

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Mas e se cair?

Por Adalberto Júnior.
Pas de toi.



Mas e se eu deixar a peteca cair?
Quem vai segurar?



(Ninguém!)

TCC.

Momentos de tensão começam justamente no MEU MÊS!




(" As cores de abril são todas minhas..." )

=D

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