Pulei da cama, atravessei o quarto, caí na mala pra sair de órbita. Em meio as lembranças, abri a janela da mala e acenei para o quarto arrumado, um pouco empoeirado, que resguarda só amor consigo e nos retratos. Acenei para alguns livros e para os felinos. Suspirei.
E a mala resolveu andar. Abriu a porta, depois o portão e agora estamos pela rua. Ninguém nos empurra, ninguém nos repara. Ninguém vê que estamos indo embora. Ninguém se importa.
Prefiro assim... É melhor para os corações. É melhor para a alma agora ofuscada. É melhor para as dores. É melhor para curar os desamores.
É melhor.. melhor ... melhorar e mergulhar... ao mar.
Ah [mar].
Nenhum comentário:
Postar um comentário